O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou na quinta-feira (25) que três universidades entregaram relatórios que atestam a segurança e a auditabilidade do sistema eletrônico de votação. As conclusões foram feitas por estudantes e professores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Os estudos foram realizados nos códigos-fonte das urnas modelo 2020, que serão usadas pela primeira vez no pleito de outubro. Os relatórios completos estão disponíveis no site do TSE.
Os modelos não foram avaliados no teste público de segurança por terem sido entregues a partir de dezembro de 2021, quando o cronograma já estava em curso. A sugestão para testagem dos novos equipamentos foi feita pelo Ministério da Defesa e as Forças Armadas.
Segundo o TSE, as instituições foram "unânimes e categóricas" em atestar a "segurança e a auditabilidade" do sistema e dos equipamentos que compõem a urna eletrônica.
De acordo com o tribunal, o Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da USP concluiu que as técnicas de criptografia e assinatura digital são seguras que o registro digital do voto garante o sigilo da votação.
Os estudantes e professores da Universidade Federal de Pernambuco não identificaram problemas nos programas da urna ou falhas que demandariam correções no novo sistema.
A análise feita pela Unicamp concluiu que não foi encontrado nenhum erro que coloque a integridade e a confiabilidade da urna.