O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) teve o melhor desempenho em 15 Estados e no Distrito Federal neste domingo (28). O militar reformado se saiu melhor, por ordem, no Acre (77,22%), em Santa Catarina (75,92%) e em Rondônia (72,18%). Fernando Haddad (PT) seguiu a tendência do primeiro turno e se saiu melhor no Nordeste. Seu melhor desempenho foi, por ordem, no Piauí (77,05%), no Maranhão (73,19%) e na Bahia (72,66%).
Com 99,99% das urnas apuradas, Bolsonaro vencia a eleição no Brasil com 55,13% dos votos, enquanto Haddad alcançava 44,87%.
Assim como no primeiro turno, o presidente eleito venceu em todos os Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No primeiro turno, Bolsonaro havia recebido a votação mais expressiva em Santa Catarina, somando 65,82% dos votos. No Acre, o PT se revezava no governo estadual há 20 anos, uma permanência que mudou neste pleito, com a vitória de Gladson Camelli (PP).
Um Estado virou a casaca e, apesar de trazer uma vitória no primeiro turno, impôs uma derrota a Bolsonaro no segundo turno: no Tocantins, o presidente eleito havia recebido 44,64% dos votos e ficou com 48,98%. Haddad, antes, recebera 41,12% da preferência e, no segundo turno, ficou com 51,02%.
O índice de nulos e brancos no Brasil foi alto neste pleito, totalizando 9,57% com 99,97% das urnas apuradas. Os Estados com maior predominância dos dois votos inválidos, somados, foram Minas Gerais (13,13%), São Paulo (12,88%) e Rio de Janeiro (11,45%). No Rio Grande do Sul, esta foi a opção de 9,15% dos gaúchos.
Assim como no primeiro turno, Jair Bolsonaro conservou o bom desempenho no Rio Grande do Sul: passou de 52,63% dos votos para 63,24% e venceu em 407 cidades gaúchas. Quem mais variou foi Fernando Haddad, passando de 22,81% dos votos para 36,76%. No entanto, o petista foi vitorioso em apenas 90 municípios.