Adversários de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida ao Palácio do Planalto se manifestaram em redes sociais após o atentado sofrido pelo deputado federal durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), na tarde desta quinta-feira (6).
O primeiro a se manifestar foi Ciro Gomes (PDT). Ele disse que estava no município pernambucano de Caruaru quando recebeu a informação: "repudio a violência como linguagem política". O cearense classificou o ato como "barbárie".
João Amoêdo (Novo) também fez uma postagem, afirmando ser "lamentável e inaceitável o que aconteceu" e clama para que o "agressor sofra as devidas punições".
Guilherme Boulos (PSOL), também pelas redes sociais, diz que "a violência não se justifica, não pode tomar o lugar do debate político", e repudiou ações de ódio. O quarto concorrente a se manifestar foi Alvaro Dias (Pode), que repudiou a violência e destacou que "por isso a violência nunca deve ser estimulada".
A candidata Marina Silva (Rede) encaminhou uma nota por sua assessoria da campanha e fez postagem nas redes sociais. Para ela, o ato "configura um duplo atentado: contra sua integridade física e contra a democracia". Ela ainda diz que a sociedade deve refutar o uso da violência como manifestação política.
Fernando Haddad (PT) também fez uma postagem em suas redes sociais. Disse: "Repudio totalmente qualquer ato de violência e desejo pronto restabelecimento a Jair Bolsonaro".
Postulante ao Planalto pelo MDB, Henrique Meirelles afirma que o "Brasil precisa encontrar o equilíbrio e o caminho da paz", além de desejar "pronta recuperação" ao concorrente.
Geraldo Alckmin (PSDB) utilizou suas redes sociais para defender o "diálogo e convencimento, jamais o ódio". Pede punição ao culpado e deseja que o rival na eleição se "recupere rapidamente".
Cabo Daciolo (Patriota) repudiou, em seu perfil no Twitter, "com o mais absoluto vigor o ato de violência" sofrido por Bolsonaro. "A nossa guerra não é contra homens, mas contra principados e potestades. Vamos ficar todos em oração!", disse o candidato.
Temer oferece "os meios do governo"
Já o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, relatou que o presidente Michel Temer entrou em contato com a assessoria de Bolsonaro e teria colocado "os meios do governo a sua disposição". Ele também pede calma e respeito à "tradição brasileira de processos eleitorais pacíficos e democráticos".
A Polícia Federal, por nota, afirma que o candidato estava sendo escoltado por agentes da instituição quando "foi atingido por uma faca" e confirma que o agressor foi preso em flagrante. Um inquérito já foi instaurado para apurar o fato.