A Câmara de Vereadores vota na sessão desta terça-feira (28) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da prefeitura de Caxias para o exercício de 2022. Ao todo, está prevista apreciação de 14 emendas, supressivas e modificativas às medidas de projeção de gastos do governo. A primeira votada, de autoria da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), foi rejeitada. A emenda propunha suprimir a contratação de cinco cargos de secretário adjunto, um de secretário e um de subprefeito.
Votaram contrários os vereadores Felipe Gremelmaier (MDB), Ricardo Daneluz (PDT), Sandro Fantinel (Patriota), Tatiane Frizzo (PSDB), Zé Dambrós (PSB), Alexandre Bortoluz (PP), De Camillis (PSB), Adriano Bressan (PTB), Gladis Frizzo (MDB), Rafael Bueno (PDT), Olmir Cadore (PSDB), Marisol Santos (PSDB), Wagner Petrini (PSB), Clóvis Xuxa (PTB). Se posicionaram favoráveis apenas os vereadores Lucas Caregnato (PT), Juliano Valim (PSD), Elisandro Fiuza (Republicanos), Denise Pessôa (PT), Renato Olvieira (PCdoB), Maurício Scalco (Novo) e Mauricio Marcon (sem partido).
— CC não é gasto, é investimento. Devemos condenar discursos que jogam para a torcida — defendeu Bressan durante pronunciamento.
Sandro Fantinel e o líder de governo, Olmir Cadore, também fizeram defesas enfáticas da proposta da prefeitura. Já Denise afirmou que o gasto gerado com a projeção dos novos cargos não é pertinente aos cofres públicos:
— Não é o momento adequado de criar mais CCs. (...) Não fomos convencidos de parte do governo dessa necessidade.
A segunda emenda votada, de autoria de Maurício Scalco, que previa a retirada do item da LDO que prevê retorno da verba de representação — cessada durante administração de Daniel Guerra —, também foi rejeitada por maioria. A medida, caso permaneça na LDO e seja efetivada, deve gerar gasto superior a R$ 1 milhão.