Mateus Frazão
Uma das urgências do governo de Adiló Didomenico (PSDB), mas que ainda deve demorar alguns meses para ser resolvida, refere-se à contribuição do município para amortizar o déficit da previdência dos servidores. Desde 2014, recursos do tesouro municipal são aplicados no fundo previdenciário como forma de sanar uma dívida bilionária — de cerca de R$ 5,6 bilhões atualmente, segundo o Ipam — do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor, o Faps, que, por não possuir recursos suficientes para cobertura dos seus compromissos requer que a prefeitura, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), a Fundação de Assistência Social (FAS) e a Câmara de Vereadores suplementem valores extras para complementar os proventos de aposentados e pensionistas. O problema é que a alíquota de participação do município prevê um aumento progressivo da contribuição e, neste ano, o índice passaria de 28,04% para 42,04%, o que assustou a administração.