O vice-prefeito Edio Elói Frizzo (PSB) recebeu com tranquilidade a notícia do pedido de impeachment contra ele e o prefeito Flavio Cassina (PTB), protocolado nesta terça-feira, dia 14, na Câmara de Vereadores de Caxias, por infrações político-administrativas. O documento é embasado na falta da renúncia aos mandatos de vereador após a eleição indireta, ocorrida no dia 9 de janeiro, data em que também tomaram posse no Executivo.
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— Fui informado do pedido de impeachment, sim, pela assessoria da prefeitura. Mas não li e não sei do que se trata. Se é sobre a questão da tal da renúncia já demos as explicações necessárias em documento que encaminhamos à Câmara de Vereadores com a nossa explicação. Está tudo tranquilo, faz parte da democracia, é um direito do cidadão. Confiamos, plenamente, tanto eu quanto o Cassina (Flávio, prefeito), na forma isenta com que a Câmara vai tratar do assunto, na forma da lei. Aliás, seria uma contradição a gente pensar diferente — defendeu o vice-prefeito Frizzo.
Os autores do pedido de impeachment são Rodolfo Pereira Valim Junior e Michele Karpinski da Silva. Valim Junior é presidente da Associação de Moradores do Bairro Mariland. Eles citam matérias publicadas pelo Pioneiro, de 10 de janeiro, referentes à não-renúncia dos mandatos de vereador.
A Câmara de Vereadores vai apreciar o pedido na primeira sessão ordinária de 2020, que ocorre somente em 4 de fevereiro.
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