E eis que Renan Calheiros (PMDB-AL) foi afastado da presidência do Senado. Ainda que provisoriamente, por liminar do STF, atendendo a ação da Rede Sustentabilidade, enfim algo acontece com Renan, que na semana passada virou réu por peculato, ou seja, é acusado de ter recebido ajuda de empreiteira para despesas pessoais.
O entendimento é de que não pode continuar no cargo em razão de estar na linha sucessória da Presidência da República.
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Quem vai comandar o Senado é o PT. O primeiro vice-presidente é Jorge Viana, do Acre.
2016 é o ano de mudanças que têm abalado a política.
Houve o impeachment de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República em 31 de agosto. Michel Temer(PMDB) assumiu como presidente interino em maio e definitivo em 31 de agosto.
Eduardo Cunha (PMDB) foi afastado da presidência da Câmara em maio; em julho renunciou ao cargo e em setembro teve o mandato cassado. Não terminou por aí. Cunha, o grande articulador, foi preso em outubro pela Lava-jato.
Agora é a vez de Renan. A decisão do STF chega um dia após os protestos em todo o país em apoio à Lava-Jato, tendo o senador como um dos principais alvos.
O PT volta ao poder. Para Temer isso não é nada bom. Turbulências no Senado são muito ruins para o governo. O que virá na sequência?
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Rosilene Pozza
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