Ederson Hensel da Costa, ex-companheiro e autor da morte de Claudete Mausolf, 22 anos, foi julgado e condenado a 29 anos de prisão. O júri ocorreu nesta quinta-feira (30) em Garibaldi. Além dos anos de reclusão em regime fechado, ele terá que pagar uma indenização à família de Claudete pela morte.
O advogado de defesa da família da mulher, Guilherme Alves Valduga, afirma que a condenação foi justa:
— A pena aplicada foi adequada, levou em consideração todos os aspectos que tornaram o feminicídio de Claudete como um dos crimes mais chocantes dos últimos tempos, especialmente pela brutalidade com que foi cometido.
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), ela foi assassinada em janeiro pelo então companheiro com golpes de marreta e facadas. Claudete também foi enforcada com um fio de luz.
Hensel foi defendido pela Defensoria Pública do Estado. Procurada pela reportagem, se enviou uma nota: "A Defensoria Pública do Estado respeita a decisão dos jurados e somente irá se manifestar nos autos do processo".