No próximo dia 30 haverá, no Fórum de Garibaldi, a partir das 9h30min, o julgamento de Ederson Hensel da Costa. Ele é acusado de matar a ex-companheira Claudete Mausolf, 22 anos, na residência do casal, localizada na Rua Nova Portela, no bairro São Gabriel, em Garibaldi. O crime ocorreu no dia 22 de janeiro de 2023. Costa foi preso horas depois do crime na cidade de Barão e segue no sistema penitenciário.
A família da vítima pretende acompanhar o júri popular presencialmente. Marcos Mausolf, 23, irmão de Claudete, afirma que os familiares estarão vestindo uma camiseta com a foto dela e, em baixo, a seguinte frase: "Que a justiça seja feita! Todos por Claudete".
O advogado garibaldense Guilherme Alves Valduga é o assistente de acusação, junto ao Ministério Público (MP). Valduga explica que o caso será julgado dentro do mesmo ano do crime devido à celeridade dos trâmites. A instrução do caso foi rápida e o réu confesso está preso. Então, estes fatores possibilitaram um julgamento rápido. O advogado da família comenta a dinâmica do julgamento:
— Inicia pelas providências, não há testemunhas que vão ser ouvidas em plenário e, após, há os debates do Ministério Público e da defesa. Ao final, as deliberações dos sete jurados.
O réu é representado pela Defensoria Pública estadual. O advogado e a família desejam que o acusado seja condenado.
Relembre o crime
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), Claudete Mausolf foi morta pelo então companheiro, Ederson Hensel da Costa, com golpes de marreta e facadas no tórax, além de ter sido enforcada com um fio de luz, entre a noite de sábado (21 de janeiro) e a madrugada de domingo (22), em Garibaldi. A motivação destacada pelo MP era o desejo de Claudete se separar, já que ela recebia ameaças de morte, agressões físicas e verbais de Costa. O acusado aguardou que ela adormecesse e atacou-a violentamente, desferindo vários golpes.
Segundo o delegado Marcelo Ferrugem, responsável pela investigação do caso, o ex-companheiro da vítima procurou a irmã dele por volta das 5h do domingo, pois estaria arrependido do crime e gostaria de se entregar. Ele acabou sendo preso em flagrante, na cidade de Barão, por volta das 9h.
Valduga afirma que o casal tinha intrigas, mas no dia do crime não havia registros de violência doméstica com medida protetiva vigente.