Autoridades de segurança do Rio Grande do Sul prenderam, nesta quarta-feira (9), quatro suspeitos de participação no resgate de criminoso que terminou com a morte de um agente da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) na última segunda, em Caxias do Sul. Além disso, o preso que havia sido resgatado, Guilherme Fernando Mendonça Huff, foi encontrado e, segundo a polícia, cometeu suicídio no momento em que foi preso.
As prisões são resultado de uma ação integrada entre o grupo de inteligência da Brigada Militar e diferentes delegacias da Polícia Civil. Detalhes foram divulgados em uma coletiva de imprensa na Capital no final desta manhã.
A primeira prisão ocorreu em um apartamento no primeiro andar de um condomínio na Avenida Independência, região central de Porto Alegre. No local, estava escondido Huff e um comparsa. O relato dos policiais é de que quando as equipes invadiram o imóvel, Huff se trancou no quarto e tirou a própria vida. O outro bandido se rendeu.
Simultaneamente, equipes da Polícia Civil prenderam outro suspeito em um apartamento na Rua Santa Cecília, também em Porto Alegre. Outra prisão ocorreu em Portão, no Vale dos Sinos. A companheira de Huff, apontada como uma das financiadoras do resgate, foi detida enquanto ia para o trabalho em Três Cachoeiras, no Litoral Norte. Um mandado de prisão também foi cumprido dentro de um presídio em Caxias do Sul. Segundo a polícia, o mandado é contra um colega de cela de Huff, que teria ajudado no planejamento.
O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Vanius Santarosa, disse que as prisões de hoje são "uma resposta mínima" para o ocorrido:
— Quando grupos criminosos promovem resgate, é uma afronta ao sistema de segurança pública. Essa é uma resposta mínima para a sociedade. Nós sempre vamos dar resposta à altura da audácia dos criminosos.
A companheira de Guilherme, apontada como uma das financiadoras do resgate, foi detida enquanto ia para o trabalho em Três Cachoeiras, no Litoral Norte. Um mandado de prisão também foi cumprido dentro de um presídio em Caxias do Sul. Segundo a polícia, o mandado é contra um colega de cela de Guilherme, que teria ajudado no planejamento. Os nomes dos outros detidos não foram divulgados.