Foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira a renovação do convênio do policiamento comunitário de Bento Gonçalves. O convênio venceu em abril deste ano e, desde então, os 28 policiais civis e militares que atuam no programa estão sem receber o auxílio-moradia, no valor de R$ 729. Ainda não está confirmado se os servidores vão receber os atrasados. As informações são da Gaúcha Serra.
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Nesse modelo de policiamento comunitário, a prefeitura repassa ao Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) o auxílio-moradia para que o policial resida no bairro onde atua. O Estado entra com o efetivo (policiais), viaturas e armamento. Em Bento, o dinheiro do auxílio é o arrecadado com o pagamento do estacionamento rotativo regulamentado.
Pelo texto publicado no Diário Oficial do Estado, o convênio tem vigência de seis meses,contados a partir da data da publicação, ou seja, a partir desta quarta. Em nota, por meio da assessoria de imprensa, a secretaria da Segurança Pública do Estado afirma que não há cobertura dos meses entre o vencimento do convênio antigo e a vigência do novo. Qualquer pagamento retroativo seria de avaliação do município.
O secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana de Bento, Vanderlei Alves de Mesquita, diz que há três meses encaminhou um ofício à Casa Civil do Estado pedindo se estava autorizado a pagar o retroativo. O secretário afirma que a possibilidade de pagar o retroativo será analisada pelo departamento jurídico da prefeitura.
Na última sexta-feira foi publicada a renovação do convênio com Caxias do Sul. Porém, no município, o texto refere-se à renovação a partir de 17 de setembro, garantindo o pagamento dos atrasados.