
Nos quatro primeiros meses de 2025, Bento Gonçalves já contabiliza 17 casos de pessoas com dengue. Dos casos confirmados, 13 são autóctones, ou seja, contraídos no município, e quatro importados. Outros nove casos estão em investigação. O município também registrou um caso de chikungunya importado.
Segundo a prefeitura, as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor das doenças, são diárias e feitas de forma intensa pela Secretaria da Saúde (SMS), por meio do trabalho dos agentes de endemias do município. Das armadilhas instaladas pelos agentes, ao menos 69% delas foram infestadas pelo inseto.
Os profissionais fazem visitas em espaços públicos, moradias, empresas, dentre outros locais com possíveis criadouros. A instalação de armadilhas é uma das estratégias adotadas. Conforme a prefeitura, a colocação dos equipamentos é importante para a retirada dos ovos de mosquitos do ambiente e ajuda a identificar o tamanho da infestação pelo Aedes em cada bairro.
Os bairros com mais casos de infestação são Vila Nova, Caminhos da Eulália, Progresso, Pomarosa, Conceição, Centro e São Vendelino.
A médica veterinária da Vigilância Ambiental Analiz Zattera explica que o mosquito Aedes se prolifera, em 80% dos casos, em quintais de imóveis.
— Este inseto precisa dos depósitos existentes ali para postura de ovos, como caixas de água, pneus, latas, baldes, garrafas, plásticos, entre outros. Ao ficarem por mais de uma semana com água parada, se tornam criadouros de mosquitos.
No ano passado, foram contabilizados 298 casos dengue em Bento Gonçalves, sendo 265 autóctones. Locais como terrenos baldios sujos ou depósitos de lixo em vias públicas devem ser denunciados pelo (54) 3055-7142.