A 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), com sede em Caxias do Sul, espera para 12h40min desta segunda-feira (1º) a chegada ao município do avião com mais 18 mil doses da vacina contra a covid-19. O quantitativo vai ser distribuído entre esta tarde e a manhã de terça-feira (2) para os 49 municípios que compõem a regional.
No primeiro lote da Coronavac, entregue em 19 de janeiro, a região recebeu 14 mil doses. A segunda remessa de vacinas contra a covid-19 foi do imunizante da AstraZeneca/Oxford, com 11 mil doses para a 5ª CRS. As duas vacinas exigem duas aplicações do mesmo tipo para garantir a imunidade. O número de vacinas distribuídas por município, ainda desse novo lote, não foi divulgado pelo Estado.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou, no entanto, que 53,4 mil doses que estavam destinadas à continuidade da vacinação dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus foram remanejadas. Elas serão encaminhadas para os profissionais que ainda não foram imunizados.
Segundo a secretaria, a decisão sobre a distribuição foi tomada com base nos dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, orientado pelas campanhas de influenza cuja vacinação engloba pessoas de 18 a 59 anos. Porém, a vacinação contra a covid-19 inclui trabalhadores da saúde com idade superior a 59 anos. Inicialmente, a estimativa era de que 361 mil profissionais precisassem ser imunizados no Estado. Com a correção, este número subiu para 407 mil pessoas. Além disso, havia Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) que não estavam cadastradas no CNES, o que resultou na necessidade de correção deste número.
Outras 170 mil doses da CoronaVac, ainda do primeiro lote que chegou ao Estado, serão destinadas aos municípios do RS para a segunda aplicação. Com isso, o Piratini projeta que nenhum município receberá menos do 66% da quantidade prevista para os profissionais da saúde. Ainda conforme a SES, as novas doses enviadas aos municípios devem garantir que todos cubram a vacinação de indígenas que moram em aldeias, além da população com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência.