A construção de uma nova sede para o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Caxias do Sul não é apontada como uma prioridade pela atual direção da autarquia e, por isso, não tem mais prazo para sair do papel. Após alguns adiamentos para a solução de questões burocráticas, a projeção mais recente era de que as obras pudessem começar neste ano.
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O novo prédio ficará na Rua Visconde de Pelotas com a Etore Pezzi, em um terreno que era utilizado como garagem para o maquinário da Secretaria Municipal de Obras. A área fica ao lado da agência do INSS. O projeto, que já está pronto, prevê dois prédios interligados. O administrativo terá 12 mil metros quadrados e acesso pela Rua Etore Pezzi, enquanto o operacional terá área de 2 mil metros quadrados e entrada pela Visconde. O custo estimado é de cerca de R$ 25 milhões.
Conforme o diretor-presidente do Samae, Idair Moschen, as próximas ações da autarquia irão priorizar o investimento na rede de água e esgoto, com construção de adutoras e estações de tratamento de água e esgoto. Entre as principais obras deste ano está a reforma e a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Celeste Gobatto, no bairro Pioneiro. Apesar disso, a ideia da nova sede não está descartada, já que permitirá economizar com aluguéis. Somente a sede administrativa e central de atendimento na Rua Pinheiro Machado, por exemplo, têm custo total de cerca de R$ 2 milhões por ano em aluguel.
— Hoje está tudo espalhado. Não conheço indústria que trabalhe bem de forma desconexa. Queremos melhorar o serviço — defende.
Na semana passada, o Samae também declarou de utilidade pública uma outra área, de 5 mil metros quadrados, na Rua Visconde de Pelotas. O terreno é separado da área reservada para as novas construções apenas pela sede do INSS. No endereço funcionava a Vinícola Piagentini, mas atualmente o imóvel pertence ao Badesul, que o colocou à disposição do município. Caso o Samae avalie que a aquisição vale a pena, deve encaminhar um projeto de lei à Câmara de Vereadores autorizando a compra e, em seguida, efetivar a transação.
— A ideia é guardar peças para a expansão da rede. Já tivemos problemas graves no passado com desvio de material — afirma Moschen.