O número de arrombamentos no Litoral Norte vêm aumentando. Conforme a Polícia Civil, existe uma "indústria do arrombamento", que atua em pontos estratégicos, próximos a áreas de invasão. Os locais que lideram as ocorrências ficam próximas a Portelinha, em Tramandaí, Capão Novo, Dunas em Torres e Rainha do Mar.
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Felippe Glimm, 26 anos, tem casa em Torres. Ele conta que, depois do arrombamento, decidiu não investir mais na casa de veraneio.
- Minha mãe ficou assustada, e agora levamos tudo de Porto Alegre - assegura.
Samuel Oliveira, 39 anos, tem casa em Arroio do Sal. Ele relata que, na mesma semana que teve a casa arrombada, criminosos entraram em mais seis residências da região.
Já Mauro José, 49 anos, é proprietário de uma casa em Rainha do Mar. Ele afirma que se sente refém dos bandidos. Mesmo pagando por segurança, ele conta que foi vítima de um arrombamento neste ano.
- Eu me sindo refém dos camaradas. Não posso ter uma televisão na sala - conta.
Conforme a polícia, usuários de drogas também são os responsáveis pelas ocorrências. De acordo com o delegado de Tramandaí, Paulo Perez, no município, existem três fatores que impulsionam os casos.
- A legislação branda, na qual os indivíduos presos são rapidamente soltos; as residências que não são habitadas; e a proximidade com área invadida chamada Portelinha, onde mais de mil pessoas vivem em estado de miséria - conta.
O coronel Altemir Lima, chefe do Comando Regional de Policiamento Ostensivo no Litoral Norte conta que os casos estão aumentando. Ele alerta a população para tomar medidas de segurança, e assegura que o tráfico é responsável pelos casos.
A polícia alerta para que os moradores e veranistas que tiverem as residências arrombadas façam boletim de ocorrência.
Crime
Arrombamentos a residências aumentam no Litoral Norte do RS
Criminosos atuam em pontos estratégicos
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