As cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão suspensas no hospital São Carlos de Farroupilha desde o dia 03 deste mês. O cancelamento ocorre porque a instituição está renegociando a dívida com a prestadora de serviços de anestesia que realiza os procedimentos na rede pública.
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Enquanto o hospital e a empresa não chegarem a um acordo, os procedimentos, que não são considerados de urgência e emergência, e são previamente agendados, não serão retomados. Contudo, as cirurgias de urgência e emergência e as dos pacientes que têm planos de saúde privados estão autorizadas.
O gerente geral do hospital São Carlos, Francisco Isaias, ressalta que pelo menos cinco parcelas estão em atraso com a prestadora de serviços que realiza os procedimentos pelo SUS. Destas, três parcelas são referentes ao ano passado. Ele explica que o hospital apresentou uma proposta, e a empresa fez uma contra proposta acima da realidade financeira do São Carlos. Agora a instituição apresentou uma nova proposta de parcelamento da dívida e aguarda o retorno da empresa.
- Nós estamos rediscutindo todos os serviços que oneram os cofres do hospital. As eletivas não são de urgência, mas estamos em busca de um acordo com a prestadora de serviços. Apresentamos uma segunda proposta dentro da realidade do São Carlos - afirma Isaias.
Ainda de acordo com Isaias, não há prejuízos marcantes aos pacientes já que em algumas especialidades médicas as cirurgias eletivas podem esperar de 15 dias a um mês, ou até mesmo por um ano, para passar pelo procedimento.
