Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), o lago da barragem do Sistema Marrecas atingiu a cota máxima e já acumula 32 bilhões de litros de água. A represa alcançou o nível 50 metros na última quinta-feira. As demais represas de Caxias do Sul (Faxinal, Maestra, Samuara e Dal Bó) também estão em sua capacidade máxima.
Ao ser ativado, o Sistema Marrecas poderá, de imediato, absorver toda a região nordeste hoje atendida pelo Sistema Faxinal, abrangendo os bairros Sagrada Família, Presidente Vargas, De Lazzer, Mariland, Século XX até São Ciro, São Ciro II, Jardim das Hortênsias, Serrano e São Cristóvão.
Futuramente, uma linha tronco-alimentadora, implantada desde a espera junto ao viaduto da BR-116, até a região de Nossa Senhora da Saúde, permitirá que áreas atualmente abastecidas através de bombeamento possam ser absorvidas por gravidade pela água tratada no Sistema Marrecas, ou seja, sem a necessidade de utilização de bombas.
Assim como a zona nordeste, que atualmente tem água bombeada a partir da ETA Parque da Imprensa e será atendida por gravidade pelo Marrecas, esta segunda fase de implantação visa a desativação dos bombeamentos que atendem Parque Oásis, Jardim Embaixador, Fátima, Morada dos Alpes, Centenário, Santa Fé, Belo Horizonte, Vila Ipê, Pioneiro, Altos do Seminário, região da Festa da Uva, Nossa Senhora da Saúde e entorno destas áreas.
_ Além da economia de energia com a desativação destes bombeamentos intermediários, a absorção destas áreas pelo Marrecas possibilitará a expansão dos Sistemas Maestra e Faxinal para outras regiões da cidade, mais ao leste, sul e parte do oeste, que são áreas de grande expansão demográfica e cuja oferta de água está atualmente limitada à capacidade dos sistemas em operação _ salienta o diretor-presidente do Samae, Edio Elói Frizzo.