Diversas atividades foram suspensas no complexo que reúne projetos sociais na Zona Oeste de Caxias do Sul. O motivo: ladrões furtaram a fiação elétrica e deixaram pelo menos cinco prédios no bairro Reolon às escuras.
O crime só foi percebido na manhã de segunda-feira. Desde então, muitos serviços deixaram de ser oferecidos para moradores de 12 comunidades daquela região. Estima-se que mais de 500 atendimentos foram cancelados.
Os funcionários estão mantendo somente as atividades que não dependem de energia elétrica. O complexo abriga o Centro de Cultura Popular Reolon, a Casa Brasil, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras Oeste), o Centro Educativo Coração de Maria e o Centro de Formação Técnica da empresa Marcopolo.
Ali, moradores têm acesso a serviços de informática e podem participar de cursos e oficinas variados ou encaminhar o Bolsa Família. A Casa Brasil, por exemplo, interrompeu as aulas de rádio para várias crianças e adolescentes. Revoltados, os integrantes do projeto espalharam cartazes lembrando aos ladrões de que o furto prejudicou 600 crianças.
Um levantamento preliminar aponta o sumiço de 250 metros de fios. O material foi arrancado de um poste e das instalações internas. Os reparos só devem ser concluídos na quinta-feira, segundo a coordenadora do Cras Oeste, Berenice Pazini.
- Isso é lamentável. É um projeto para toda a comunidade e agora as crianças estão sem nada para fazer - desabafou o coordenador do Centro de Cultura Popular, Paulo Avila.
Crime
Ladrões roubam fios elétricos de complexo social e interrompem atividades para moradores de 12 bairros em Caxias do Sul
Ações educativas, cadastros do Bolsa Família e outros serviços estão paralisados desde segunda-feira
Adriano Duarte
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