A Era Roberto de Vargas inicia oficialmente nesta segunda-feira (23) no Estádio Centenário. O membro do Conselho de Administração do Caxias sucederá Mario Werlang e terá a missão de conduzir o clube nos próximos dois anos.
Aos 64 anos, De Vargas será o 66º presidente do clube desde 1935, conforme dados do escritor e historiador Gustavo Côrtes. Em depoimento ao livro que homenageou os 50 anos de criação da Associação Caxias do Sul de Futebol (ACF), que viria suceder ao Flamengo, o novo mandatário grená revelou como surgiu a paixão pelo clube.
— Desde pequeno frequentei a Baixada Rubra, como tentativa de me tornar jogador de futebol, ali por volta dos oito, nove anos. Com o fim do Flamengo, onde lembro de grandes jogadores como Barreira, Jarrinha, Ênio Chaves e outros, tinha uns 12 anos quando surgiu a ACF — apontou De Vargas, que ainda completou:
— Eu e meu primo, hoje falecido, frequentávamos os jogos e fomos os primeiros a termos as bandeiras da ACF — preto e branco. Na época quase não tinha bandeira, porque era um clube novo, mas como frequentávamos o estádio, acabamos tomando gosto, e até a dissolução da ACF, e a volta das cores do Flamengo, foi a melhor coisa que aconteceu, e o novo nome (S.E.R. Caxias) acabou se tornando melhor.
Roberto de Vargas é um dos 180 conselheiros adimplentes que fazem parte do Conselho Deliberativo grená. Apesar de não aparecer muito, contribui internamente com o clube há muito tempo, sendo uma pessoa influente dentro do Estádio Centenário. Sua empresa, a Vinhedos Papéis, que fica praticamente na divisa entre Caxias do Sul e Flores da Cunha, é parceira de longa data do clube.
— Sou um torcedor fanático da SER Caxias e tudo que posso, estou ajudando, dentro das minhas limitações, mas com muito coração — declarou em depoimento ao livro da ACF.