O mandato de Mário Werlang como presidente do Caxias, no biênio 2023/2024, chegará ao fim nas próximas semanas. O estatuto do clube permite a reeleição, no entanto, não é o desejo do atual mandatário. Com isso, um novo nome será escolhido para comandar o clube nos próximos dois anos.
O processo sucessório, conduzido pelo presidente do Conselho Deliberativo, será aberto ainda no mês de setembro para a inscrição de chapas interessadas a comandar o clube nos dois próximos anos.
— O processo sucessório já começou há bastante tempo. As conversas não são de agora, nem do final do campeonato. Essa é uma preocupação e um trabalho que ele iniciou, posso te dizer, praticamente em janeiro as primeiras conversas. Então, falando em datas, é 25 ou 26 de setembro. Com 10 dias de antecedência, abre-se o edital para as inscrições das chapas — revelou Luciano Marini, atual presidente do Conselho Deliberativo do Caxias.
De acordo com o estatuto do Caxias, o presidente será escolhido entre os integrantes do Conselho Deliberativo e precisa de alguns requisitos: ter mais de 25 anos e ter reconhecida capacidade de gestão e administração de empresas. Além disso, o presidente deverá ser associado do clube há mais de um ano.
Desde 2016, quando o atual grupo gestor assumiu o Caxias, nunca houve uma chapa de oposição. Com isso, a tendência é de que novamente não ocorra uma eleição e sim um nome seja aclamado pelo Conselho Deliberativo. Nos bastidores, o mais cotado para assumir o cargo é o atual 1º vice-presidente João Luiz Conte.
— A chapa da situação já está sendo trabalhada, não temos nomes ainda, mas dentro do prazo tudo vai ocorrer como em todos os anos — finalizou Luciano Marini.
Fim de mandato
O presidente Mario Werlang chega ao final da sua gestão com o principal objetivo atingido. Ao assumir o clube em setembro de 2022, o empresário tinha missão de tirar o Grená da Série D e conseguiu. Além disso, fez boa campanha nos dois estaduais que disputou (com um vice-campeonato e uma semifinal) e classificou a equipe duas vezes para a Copa do Brasil.
— Eu acho que foram dois anos bons para o Caxias. Fazia muito tempo que o Caxias não tinha dois anos na sequência, que nem teve esses últimos dois. Então, na média eu acho que foi um bom trabalho — disse Mário Werlang.