O Rei voltou a aparecer diante de seus súditos. Dono das quadras, o ex-atleta Falcão fez a alegria de mais de duas mil pessoas na noite desta sexta-feira (13), no Ginásio do Sesi, em Caxias do Sul.
O evento chamado de Jogo do Rei reuniu amigos da bola, ex-atletas de futebol, como o ex-colorado Nilmar e o ídolo tricolor Danrlei; ex-craques do futsal como Ortiz e Índio. Destaque do futvôlei, Sonda também esteve presente no evento. Assim como influenciadores digitais, como é o caso do caxiense Fagner Lima da Silva, O Boleiro.
De um lado da quadra estava a Seleção do Rio Grande do Sul. Do outro, a Seleção de Falcão, do técnico Nenê, meia do Juventude, e amigo do craque.
— Eu consegui jogar até os 41 anos. O Nenê é uma raridade, jogando com 43 anos e em alto nível. Até pelo porte físico dele, por ser um jogador mais leve, ele já consegue levar um pouquinho mais — destacou Falcão.
E a recíproca é verdadeira. O atleta do Ju admira o craque das quadras.
— Esse cara aqui é um fenômeno e é um prazer estar aqui junto participando desse momento especial — apontou o meia alviverde.
Em meio a autógrafos, bate-papo com o reservado, Nenê ainda dava uma espiadinha no jogo. Mas pouco viu. Assim como Falcão, ele foi muito assediado pelos fãs.
Mas é claro que a noite era do Rei do Futsal. E ele deu show. Insistiu em fazer gol de bicicleta. Mas a trave o impediu. Quando bateu um pênalti de letra, o goleiro salvou o gol, mas não evitou o delírio da torcida. A cada embaixadinha ou balãozinho nos adversários, Falcão recuperava a nostalgia do futsal brasileiro em seu DNA puro.
— Agradeço a todos que estiveram no ginásio. Foi muito especial para mim e tenho certeza que todos também gostaram do que viram esta noite — declarou Falcão.
O jogo terminou empatado em 12 a 12. Falcão balançou as redes seis vezes, evitando a derrota de sua equipe no final. Ele não mexeu apenas com o placar, mas também na memória daqueles que sempre foram apaixonados por futsal e carecem de um Rei.