O Juventude está nas oitavas de final da Copa do Brasil e garantiu mais R$ 3,4 milhões aos cofres alviverdes. Só que para conseguir eliminar o Inter, no Alfredo Jaconi, foi preciso mostrar características diferentes do primeiro duelo, no Beira-Rio.
O meia Jean Carlos enalteceu a força defensiva demonstrada pela equipe, especialmente quando esteve com um jogador a menos em campo.
— Fizemos um grande jogo no Beira-Rio, e conseguimos uma vantagem boa. Mas saberíamos que seria um jogo muito difícil aqui (no Jaconi), como foi. Só exaltar o espírito de todos. Soubemos nos defender e criamos chances também — destacou o camisa 20.
Já o lateral-direito João Lucas valorizou a atuação do time, mas lamentou a participação da arbitragem no jogo:
— É uma classificação importante. Fomos superiores no primeiro jogo. O segundo foi bem diferente. Acredito que nossa estratégia foi boa, até a arbitragem começar a complicar um pouco a partida. Para mim, foram dois pênaltis duvidosos. Estávamos concentrados, nos mantivemos no jogo e conseguimos a vaga.
Outro fator fundamental para o time alviverde foi manter a concentração em um confronto repleto de momentos atípicos. O primeiro deles foi antes mesmo da bola rolar, com o atraso de mais de uma hora para o início do duelo, por conta da densa neblina.
— A gente veio para o vestiário, mas queríamos jogar hoje (sábado). Foi um jogo que mexeu muito com o emocional da gente. É complicado falar da arbitragem, porque o árbitro pode errar, mas tem outras pessoas no vídeo para ajudar — disse Jean Carlos, que ainda comentou sobre a expulsão de Alan Ruschel:
— Na questão do torcedor, eu até pedi para o quarto árbitro e ele me disse que no futebol não existe legítima defesa. Eu nunca vi isso. Nossos jogadores foram defender o jogador do Inter, e depois o torcedor tentou ir para cima do Ruschel e ele se defendeu. Então, nos prejudicou, ficamos com um jogador a menos. É algo que precisa ser mudado.