Depois de fazer um tour pelo Nordeste na semana passada, o Caxias se prepara para uma viagem mais longa e que terá três compromissos decisivos pela Série C do Brasileiro. Nesta sexta-feira (21), a delegação grená viaja até o Rio de Janeiro. No domingo (23), o time de Argel encara o Volta Redonda, no Estádio Raulino de Oliveira.
Após esse duelo, o Grená realiza um dos três jogos adiados pela enchente no Rio Grande do Sul e encara o Tombense, em Minas Gerais, no dia 30. Fechando a nova excursão pelo país, o Caxias visita o Floresta, no Ceará, no dia 30.
E para o goleiro Zé Carlos, as três partidas da equipe longe de casa serão decisivas para definir qual será a luta do clube na competição nacional.
— Nesses nove, dez dias que a gente vai estar fora, temos que estar só focados nesses três jogos, porque eles vão definir o que a gente vai buscar na competição. Ou vamos buscar o G-8 ou vamos brigar para não cair — avaliou o camisa 1.
A situação do Caxias na tabela não é das melhores. O time está em 17º lugar na tabela, abrindo a zona de rebaixamento, com apenas seis pontos.
— Estamos numa situação desconfortável. Não temos que negociar ponto. Ainda temos 13 jogos, são 39 pontos em disputa e precisamos conseguir o máximo para subirmos na tabela. Tivemos uma evolução na partida com a Ferroviária. Jogamos bem, criamos. É esse ritmo, esse espírito que a Série C precisa. O clube e os atletas têm que entender que a Série C não limita um erro, uma desatenção, algo desse tipo, porque pode ser fatal — comentou Zé Carlos, que ainda completou:
— Ainda temos três jogos a menos, mas não adianta se depois não conseguirmos o objetivo. É ruim quando tu olhas para cima da tabela, vê o G-8, com times já com 14 ou 15 pontos e nós estamos com 6.
Apesar do time ainda estar devendo na competição, o momento de Zé Carlos é especial. Não fossem as defesas que o transformaram num dos principais jogadores do Caxias na Série C, a situação do time na tabela poderia estar pior.
— Desde que cheguei aqui, trabalhei, respeitei os goleiros que estavam na minha frente. E segui trabalhando firme, esperando a oportunidade, pois sabia da minha qualidade, sabia do meu trabalho. Fico feliz por esse momento, por estar ajudando a minha equipe. Isso é a prova de que no elenco, todo mundo é importante. Há três meses eu era o terceiro goleiro. Acho que poucas pessoas sabiam que eu estava aqui. E hoje o pessoal já fala o meu nome, já me reconhece — finalizou.