Não é apenas um clássico. O Ca-Ju 288 desta segunda-feira (19), no Alfredo Jaconi, pode encaminhar os rumos de Caxias e Juventude no Gauchão 2024. E para o zagueiro alviverde Danilo Boza, que vai disputar seu terceiro clássico, a rivalidade do Ca-Ju pode ser colocada na mesma prateleira de outros grandes embates.
— O Ca-Ju é um clássico que pode ser comparado com Gre-Nal e Corinthians x Palmeiras. É um clássico, não só pra nossa região, mas sim nacionalmente; pode ser comparado com os grandes. Temos que manter o nível de atenção, porque clássico se define nos detalhes. Temos de estar com as antenas ligadas para inibir o adversário —apontou o defensor em entrevista ao Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha Serra.
Assim como em 2023, o Ca-Ju deste ano também vai ser realizado pela nona rodada, antepenúltima partida da primeira fase do Estadual.
— Acho que agora temos mais entrosamento como equipe, porque vamos para a nona rodada. A gente tem um parâmetro e entrosamento maior com o time. Em termos de qualidade técnica e física, estamos mais adaptados — destacou Boza, que ainda falou sobre o favoritismo no duelo:
— Clássico não tem favoritismo. Independente da situação de ambos os clubes, temos que estar ligados, porque se define em detalhes. Não existe favoritismo. No ano passado, a gente também estava numa situação de troca de treinador. Da mesma forma que nós entramos motivados no ano passado, eles entrarão agora. Motivação não vai faltar.
Mesmo em melhor momento do que o rival, o Juventude também tem falhas a corrigir. E a bola aérea defensiva tem sido uma das preocupações do técnico Roger Machado junto a sua equipe.
— É um ponto a ser ressaltado. A gente tem treinado bastante. Tomamos cinco gols e todos foram de bola parada. Temos que ter uma atenção maior neste quesito. O Roger cobra bastante isso — finalizou o zagueiro.