Algo chamou a atenção nas entrevistas do Caxias após a vitória contra o Grêmio. Mesmo com o resultado positivo, Paulo Cesar Santos, vice-presidente de futebol, deixou claro o descontentamento do clube grená com a arbitragem comandada por Rafael Klein, agora árbitro Fifa. O dirigente disse que não questionaria a arbitragem, mas reclamou da atuação deste sábado (20), no Estádio Centenário.
O Caxias reclama de um pênalti no centroavante Alvaro, ainda no primeiro tempo. O jogador foi puxado dentro da área. Além disso, no final do jogo, o time grená puxou um contra-ataque com vantagem numérica de jogadores, mas Rafael Klein encerrou o jogo. A bronca com o árbitro rendeu um pedido a Leandro Vuaden, atual presidente da comissão de arbitragem.
— Eu espero realmente que o Vuaden, como ele se comprometeu conosco, de estar atento a todos os lances desse jogo. Extremamente importante esse parecer do Vuaden. É um início de trabalho e fizemos questão de parabenizar ele por assumir esse cargo de presidente da comissão de arbitragem. Não vou reclamar da arbitragem, porque vocês da imprensa já fizeram isso e falaram dos lances que poderiam ser diferentes, inclusive o final do jogo. Se desse sequência, poderíamos estar comemorando a vitória por 3 a 1 — comentou Paulo Cesar, que completou:
— Eu entendo que tem que ser avaliado. Eu torço muito por esse árbitro. Ele vai crescer muito na carreira, mas hoje cometeu erros que não devem ser cometidos. O Vuaden vai olhar. Ele se comprometeu a ter esse olhar criterioso com seus comandados. Espero que a arbitragem evolua mais. Hoje teve problemas, e vocês da imprensa sabem quais foram.
Lance do pênalti reclamado pelo Caxias
Confusão
Após o apito final, os jogadores do Caxias, juntamente com integrantes da comissão técnica e dirigentes, comemoravam a vitória com a torcida. Os jogadores do Grêmio que não participaram jogo realizavam um trabalho físico próximo à linha de fundo, dentro do campo de jogo. Isso não agradou ao Caxias e começou um bate-boca entre funcionários, dirigentes e jogadores. Depois, os ânimos foram acalmados.
— A gente faz um trabalho muito grande no gramado. Tivemos um trabalho atrasado junto com a Federação. Temos um cuidado muito grande com o palco do nosso espetáculo. Era um trabalho de tração, que a gente não concordava, mas tudo foi resolvido. Águas passadas. O que importa é olhar para frente e para o futebol. Olhar para esse grande jogo — explicou.