Aos 39 anos, Thiago Carpini terá muito chão para percorrer pelos diversos estádio do futebol brasileiro. O talento, a juventude e os resultados do comandante à frente do Verdão despertam as atenções dos mais diversos olhares de dirigentes da Série A. Depois do Santos, foi a vez do Cruzeiro sondar a situação do técnico, após a saída do português Pepa.
Por mais tentador que seja dirigir um dos gigantes do futebol do país, o maior campeão da história da Copa do Brasil, com seis títulos, não é o momento de abandonar a barca.
Carpini terá que ter a destreza de identificar que, se a proposta se confirmar, a hora é para completar um projeto no Alfredo Jaconi, que tudo indica será de acesso à Série A ao final da temporada, para fechar um grande ciclo em 2023. Começou com o vice-campeonato paulista com o modesto Água Santa e pode culminar com o retorno do Juventude à elite nacional.
Além de tudo, é difícil recusar um convite de quem tem por trás das quatro linhas o fenômeno Ronaldo dirigindo o clube. Mas, ao aceitar um convite agora, Carpini não terá muito o que fazer em Minas. Com 25 pontos, o Cruzeiro não briga por título e conseguirá, na melhor das hipóteses, uma vaga na pré-Libertadores atingindo um número absurdo de vitórias.
Em Caxias do Sul, um acesso e até o título da Série B vai colocar o atual técnico do Juventude como candidato a assumir desafios até maiores do que a Raposa, em 2024.