O Juventude não conseguiu sair do empate sem gols diante da Ponte Preta, em Campinas, pela 18ª rodada da Série B. A equipe não alcançou o objetivo de converter em gols as oportunidades criadas diante de um adversário que ofereceu poucos riscos durante os 90 minutos.
Para o técnico Thiago Carpini, faltou contundência nas conclusões das jogadas para que a equipe saísse de campo com um resultado melhor.
— Temos que ser mais efetivos na bola final. Precisamos fazer a bola passar na área em situações em que os jogadores possam finalizar. Esse é o nosso trabalho. Agora, a bola final, precisamos demais tranquilidade e de detalhes para termos um pouco mais de eficiência pra colocar essa bola pra dentro. É uma situação que foge do nosso controle. Em alguns momentos aconteceram. São coisas a serem trabalhadas — apontou o comandante alviverde.
O técnico também explicou por que não mandou a campo o atacante Ruan. O jogador foi decisivo no empate diante do ABC, cavando o pênalti que evitou a derrota e sequer foi alternativa diante da Ponte Preta.
— O Ruan não estava disposto. Ele veio pra partida, mas se sentiu mal, teve uma virose. Ficou no banco mesmo só pra figurar. Mas não reunia condições clínicas pra participar da partida. Era um jogo que se desenharia pra ele no duelo ofensivo do um contra um. Entrou muito bem contra o ABC. Na partida de hoje, certamente seria opção de entrada e infelizmente não conseguimos contar com ele. Precisamos recuperá-lo bem para estar à disposição no jogo contra o Ceará no domingo — revelou Carpini.
Sem David da Hora, o treinador buscou alternativas de fazer com que a equipe chegasse ao ataque pelos lados do campo. No segundo tempo, além da dobra de laterais na direita - com Dani Bolt e Reginaldo - Carpini mandou a campo Alan Ruschel para fazer a tabelinha pela esquerda com Kelvyn.
— Vejo que em alguns jogos precisamos ter mais profundidade. Dentro dos atletas que temos, os que entregam mais profundidade são os de lado. O Bolt, o Reginaldo, o próprio Kelvyn fez uma boa partida hoje tanto na primeira como na segunda linha. Quem fazia isso muito bem pra nós era o David da Hora. Um jogador que empurrava a linha pra trás. Então, criamos essas alternativas para ter mais volume ofensivo —apontou o treinador.
O Juventude chegou aos 27 pontos e subiu para a sexta colocação da tabela. A próxima partida alviverde será no domingo (23), diante do Ceará, no Alfredo Jaconi, fechando o primeiro turno da competição.
— Precisamos ter equilíbrio. Vamos ficar com as coisas boas. Estamos criando bastante, não sofremos gol. É o quinto jogo de invencibilidade. Nós temos um compromisso difícil contra o Ceará em casa. Contamos mais uma vez com o apoio do torcedor e as oscilações que tivemos fazem parte do processo — finalizou Carpini.