O gosto amargo do primeiro empate do Juventude na Série B, diante do Ituano, na semana passada, permaneceu na boca do to torcedor jaconero na 17ª rodada da competição. O time voltou a oscilar e não saiu do 1 a 1 diante do lanterna ABC, no sábado (15).
— Acho que começamos muito apáticos o primeiro tempo, não criamos, estávamos perdendo muitos duelos. A gente não fez um bom jogo e coletivamente não deu liga. No segundo, tomamos um dura do professor e viramos a chave. Tivemos mais volume de jogo. Poderíamos sair com os três pontos. Esse ponto não era o resultado que esperávamos, mas somamos um ponto também — destacou Danilo Boza.
O zagueiro afirma que o rendimento do grupo na Segunda Divisão contra equipes da zona de rebaixamento não tem sido o mesmo do que o apresentado contra clubes mais fortes.
— Acho que estamos enfrentando mais dificuldades com os times de baixo que os de meio de tabela para cima. A gente viveu isso, estávamos nesta situação. Isso é um ponto para ter conhecimento e na próxima vez ter mais atenção para não cometer os mesmos erros que estamos cometendo, desperdiçando pontos que poderiam nos deixar mais na frente — revelou o defensor.
A meta da comissão técnica é de que o time atinja pelo menos 30 pontos ao final do primeiro turno. Com 26 e restando apenas dois jogos, o Ju não pode perder nenhum dos duelos diante de Ponte Preta e Ceará para chegar à meta.
— A gente sabe da nossa responsabilidade. Vamos lutar para chegar o máximo possível nesses 30 pontos e não podemos perder mais. É valorizar a invencibilidade de quatro jogos, aproveitar o momento, corrigir o que temos para corrigir e chegar nestes 30 pontos nestes últimos dois jogos — declarou Boza.
Diante do ABC, o zagueiro foi deslocado para o lado esquerdo da defesa. O técnico Thiago Carpini tem alterado o posicionamento de Boza, conforme a opção pela dupla de zaga. Quando Zé Marcos é o escolhido, Boza atua na direita, seu lado preferencial. Quando Romércio é escalado, como frente ao time de Natal, Danilo passa a atuar na esquerda.
— Eu não me importo do lado em que jogo. O professor Carpini que escolhe e ele que toma a decisão de onde posso atuar. Eu tenho que estar preparador para poder jogar bem nos dois lados — apontou o zagueiro, que ainda avaliou as estreias, desde o início do jogo, de Victor Andrade e Fábio Gomes, e de Geuvânio, no segundo tempo:
— A gente precisou de tempo também para nos adaptar ao estilo de jogo do professor, e eles também vão precisar. É ter paciência com esses jogadores que chegaram para ter uma sequência. São ótimos jogadores e pessoas que vão nos ajudar no decorrer do campeonato — finalizou.