Uma palavra tem norteado as entrevistas dos jogadores do Caxias no Estádio Centenário. Equilibro faz parte do vocabulário dos atletas nesta semana. Dentro de campo, o time ainda enfrenta dificuldades para encontrar o significado da palavra. Tem oscilado de um tempo para o outro na Série D.
Para o volante Marlon, a equipe não pode recuar tantos as linhas como fez diante do Aimoré e do Brasil-Pel.
— Fizemos um bom primeiro tempo contra o Brasil, mas no segundo deixamos um pouco cair. A gente vem se cobrando sobre essa oscilação e é procurar fazer os dois tempos bons para sair com a vitória. A gente saiu ganhando o jogo, Brasil empatou, depois no segundo eles atacaram um pouco mais, mas a gente se cobra que não podemos baixar tanto as linhas, temos que continuar segurando a bola no ataque um pouco mais para manter a posse por mais tempo. Jogando em casa temos que impor o ritmo e deixamos a desejar um pouco — afirmou Marlon, que completa:
— Temos que fazer os 90 minutos bons. Não adianta fazer só um tempo e deixar cair no segundo. Tem o adversário do outro lado, entramos um pouco no jogo deles, mas é manter o equilíbrio nos 90 minutos — declarou.
A missão do Caxias será ter este equilíbrio diante de uma sequência de cinco jogos em 14 dias, sendo os dois próximos compromissos longe do Estádio Centenário, contra Novo Hamburgo e Hercílio Luz. O meia Peninha também corrobora com a opinião do colega volante, mas ressalta que o importante é seguir vencendo.
— O importante sempre é vitória, claro que a gente quer vitória com rendimento bom, temos que achar esse equilíbrio para não sofrer tanto como no segundo tempo. Foi um primeiro tempo muito bom, com ritmo alto. É só char esse equilibro para fazer os dois tempos com nível alto para achar as vitórias — afirmou Peninha, que também analisou o modo do Tcheco de atuar:
— Tem alguns pontos que o Tcheco gosta. Com passar dos jogos estamos pegando cada vez isso. Ele está passando aos poucos para não ter muita informação e embolar. Mas está tranquilo, com tempo só tende a melhorar.
