O técnico Celso Roth, 64 anos, é um dos nomes considerados pelo Juventude para a próxima temporada. O ex-treinador, com várias passagens pela dupla Gre-Nal, está há quase seis anos sem dirigir um time. O seu último trabalho na função foi em 2016 no Inter. Mesmo assim é uma possibilidade que está no radar alviverde para 2023. No entanto, neste momento, há um empecilho financeiro.
O Juventude conversou com alguns técnicos, a maioria empregados, mas ainda não fechou com nenhum nome e pretende definir nos próximos dias. A direção alviverde gostou do que ouviu de Celso Roth e também de outros nomes indicados. No entanto, a conversa com Roth foi a maior de todas. O nome do profissional é bem visto no Estádio Alfredo Jaconi pelo "peso" que teria no vestiário alviverde.
Além disso, no entender do departamento de futebol, Celso Roth preenche os requisitos de um perfil traçado: alguém que saiba trabalhar com a base, porque o Juventude quer e precisa utilizar os jovens como forma de gerar receita, e tenha traços de liderança e imposição no vestiário.
No entanto, a principal dificuldade, no momento, para acertar com Celso Roth é a questão financeira. Esse é o empecilho inicial para a chegada do treinador. O Juventude não confirma, mas nesta temporada o patamar financeiro para um treinador chegava próximo a R$ 90 mil. O valor para uma Série B deve ser muito próximo disso. Roth estaria acima desse valor. Ele está sem trabalhar como treinador desde 2016, quando foi demitido pelo Inter após o empate em 1 a 1 com a Ponte Preta. Aceitar uma proposta do Juventude pode servir para recolocá-lo no mercado nacional.
Outros nomes, que foram avaliados ou indicados para o Juventude, são profissionais que gravitam no mercado de Série B, como Claudio Tencatti, do Criciúma e com passagem em clubes de Série B, Léo Condé, do Sampaio Corrêa, Adilson Batista, do Londrina, e Thiago Larghi, ex-Atlético Mineiro e Goiás e desempregado desde 2020, quando saiu do clube goiano.
Outra questão que ainda não há uma definição do Juventude é se o profissional assume de imediato. Contratar alguém para trabalhar e não assumir o time no final da Série A é praticamente descartado. A direção avalia de que maneira vai conduzir a transição com o novo treinador, ou seja, se assume após o rebaixamento matemático, para evitar que o novo comandante fique com uma marca inicial negativa de um descenso.
O novo treinador se juntará ao diretor-executivo Júnior Chávare, 55 anos. O profissional está encaminhado com o Verdão. Em 2022, o Juventude entende que Marcelo Barbarotti e Michel Alves se fecharam com o olhar apenas para contratações e não se preocuparam com outras questões de vestiário, um universo mais amplo. O objetivo é profissionalizar mais o departamento com a contratação do executivo, aliado com o apoio de Paulo Stumpf, atual vice-presidente de Administração e Finanças, que deve ser um vice-presidente geral, com auxilio no futebol de Almir Adami, Luis Carlos Bianchi e Jones Biglia, como diretores.