Sete meses após sofrer uma grave lesão no joelho, o lateral-esquerdo Jonathan começa a pensar em uma volta aos gramados. No dia 9 de fevereiro, aos 17 minutos da partida do Caxias contra o Guarany de Bagé, no Estádio Estrela D'alva, o camisa seis acabou rompendo os ligamentos em uma disputa de bola na linha de fundo. Inicialmente, o jogador pensou ser apenas uma torção.
— Nunca tive uma lesão grave. Quando me machuquei no jogo, pensei que fosse apenas uma torção de joelho. O médico que estava lá, não era do Caxias, e também achou ser uma torção. Mesmo assim, ele achou melhor não voltar. Quando passei pelo Aloir, médico do clube, logo disse que era uma lesão de ligamento. Pelo tempo, é uma lesão muito difícil. Foi um baque muito grande pela fase que estava vivendo, um momento muito bom — declarou o jogador em entrevista ao programa Show Dos Esportes da Rádio Gaúcha Serra.
Jonathan começou a temporada como titular e foi destaque do Caxias na arrancada do Gauchão. Foram cinco jogos e dois gols, um contra o Aimoré e outro diante do Brasil de Pelotas. Agora, o atleta está em fase final de recuperação. Existia uma mínima possibilidade de retorno na reta final da Série D, mas o departamento de futebol achou prudente não acelerar a volta.
— Quando eu machuquei, queria muito ter voltado na Série D, trabalhei muito para isso. Infelizmente não teve como, mais pelo tempo da lesão que foi grave. Quero ficar no clube e o planejamento não é de voltar agora. Podia ter forçado nos jogos finais da Série D, mas achamos melhor não voltar, pois poderia romper novamente os ligamentos. Agora, estou em fase final de recuperação para voltar na pré-temporada do Gauchão — afirmou Jonathan.
Atualmente, o lateral realiza treinos na cidade da Maratá, distante 82km de Caxias do Sul. O foco é voltar aos trabalhos, no Estádio Centenário, no mês de dezembro, quando deve iniciar a pré-temporada do clube para 2023. Jonathan também comentou como foi acompanhar os colegas de elenco fora dos gamados.
— Assistir e ir nos jogos foi muito difícil. Eu prefiro estar jogando. Não foi fácil. Quando começou os matas, o nosso time estava muito confiante e tinha muita qualidade. Infelizmente aconteceu o revés, mas o nosso grupo era muito bom. Meu caso era muito difícil. Estava trabalhando muito, mas sabia que era complicado voltar para Série D. Eu sou um pouco ansioso para isso — descreveu o jogador, que por outro lado teve a oportunidade de ficar mais perto do filho pequeno:
— Quem me ajudou muito foi a minha esposa e muitos do clube que tenho como amigos. Mas é difícil para um jogador ficar tanto tempo fora. Toda vez que ia no clube e via meus companheiros treinar era complicado. Neste período fiquei mais tempo com meu filho, que é bebê. Por esse lado foi bom esse período — finalizou.