O Juventude encara neste sábado (18), além do Athletico-PR, uma novidade neste seu retorno à Série A. A Arena da Baixada, em Curitiba-PR, é um dos estádios que possui grama sintética no Brasileirão e será a primeira vez que a equipe alviverde jogará com esse piso.
Na temporada, a única experiência do time do técnico Marquinhos Santos em grama sintética foi no Gauchão, quando encarou o São José-PoA, no Passo D'Areia. Na oportunidade, a equipe não conseguiu encontrar um bom futebol e o Zeca saiu vencedor do confronto por 1 a 0, com gol de Rafael Tavares.
— Vai ser um jogo muito corrido, pelo gramado e pela equipe deles. Vai ser uma partida muito de meio de campo. Vamos procurar jogar no campo ofensivo, mas temos que tomar cuidado atrás para não cometer erros. O gramado é uma dificuldade a mais, jogamos no Gauchão e sabemos que é difícil, mas nos preparamos para fazer um grande jogo e sair com a vitória — afirmou o zagueiro Vitor Mendes, que estava na partida contra o São José.
O campo utilizado na Arena da Baixada e no Allianz Parque, onde o Juventude vai enfrentar o Palmeiras daqui duas rodadas, é diferente do modelo do Passo D'Areia. A grama que a equipe alviverde irá encarar no sábado se assemelha mais com um campo natural do que o do time porto-alegrense.
— Já tive experiência de jogar nesse estádio quando estava na base do Atlético-MG. Conheço como é o quique da bola. A velocidade também muda. Campos assim ajudam o jogo mais jogado, que valoriza troca de passes, e eles sabem jogar assim. Precisamos ter atenção, saber jogar o jogo e tentar resolver nas bolas paradas e quando tivermos oportunidades claras de gol — explicou Vitor.
Mesmo com a novidade do gramado para o clube, o grupo de jogadores já tem, em sua maioria, experiência na Arena da Baixada. Até por isso, essa adaptação deve ser rápida.
— Não fizemos nenhuma preparação específica, temos muitos jogadores que enfrentaram o Athletico algumas vezes. Eu mesmo, joguei no Athletico em 2015 e 2016, quando foi implementado na Arena. É um campo rápido, mas bom. Temos que procurar nos adaptar o mais rápido possível e ter atenção nos primeiros 15 minutos, que é o período de adaptação. Eles exploram bastante esse período — avaliou o volante Jadson.