O gol de Ricardo Bueno aos 45 minutos do segundo tempo garantiu o empate em 1 a 1 do Juventude diante do São Paulo. Em jogo de Verdão melhor na primeira etapa e Tricolor com o domínio na segunda, o placar refletiu o equilíbrio. Para o técnico Marquinhos Santos, apesar do empate ser satisfatório, o resultado poderia ser melhor para o alviverde.
— Foi um jogo extremamente difícil, pela qualidade do São Paulo e o peso de tradição da camisa. Mas nós mostramos que aqui no Jaconi não devemos nada para ninguém. Em relação ao projetado na tabela, o resultado agrada. Mas não saímos satisfeitos, lamentamos, pois criamos e poderíamos ter saído com a vitória — comentou Marquinhos Santos.
Diante do São Paulo, o Juventude contou com a estreia do zagueiro Juan Quintero e um novo esquema tático, o 3-4-3, contando com o colombiano ao lado de Vitor Mendes e Rafael Forster na zaga. A escolha pela mudança foi motivada pela possibilidade de encaixe de marcação no Tricolor Paulista, que jogou no 3-5-2. No segundo-tempo, o Papo retornou para o 4-2-3-1 utilizado com mais frequência no Brasileirão.
— Espelhamos o sistema deles e fizemos um duelo tático interessante. O Fortaleza também tinha três zagueiros, mas um modelo de jogo diferente. Por isso fizemos essa escolha hoje No segundo tempo, tentamos adiantar as linhas de marcação. Sabíamos que o Crespo sempre faz alguma mexidas pontuais, mesmo dentro do 3-5-2. No momento que percebi que houve uma queda de rendimento da formação inicial, era necessário recuperar —destacou o técnico alviverde, também enaltecendo a estreia de Quintero:
— Estreou muito bem. Como não jogava há três meses, sentiu no segundo tempo, o que é normal. Ele correspondeu ao que esperávamos, com liderança e mentalidade positiva. Isso inflama o vestiário, que é o que precisamos para a sequência do campeonato.