O Caxias vem de um retrospecto positivo nos últimos clássicos contra o Juventude. Nas últimas temporadas, o Grená conseguiu vitórias sobre seu rival com frequência, incluindo no mata-mata das quartas de final do Gauchão de 2017. Porém, na estreia de Rafael Lacerda como técnico do time em Ca-Ju, no ano passado, o alviverde venceu por 2 a 0.
Até por isso, o treinador sabe do que representa o jogo desta segunda-feira (5), às 20h, no Estádio Centenário.
— É inegável que o clássico é um jogo diferente. Mexe com uma cidade, com duas torcidas. No nosso caso, uma torcida que nos cobra muito por esse resultado. Sabemos que não define o futuro do campeonato, mas é um jogo diferente — afirmou o treinador.
Se em 2020, quando se enfrentaram no Estádio Alfredo Jaconi, o Caxias era campeão do primeiro turno do Gauchão e o Juventude vinha cambaleante no Estadual, o clássico desta segunda-feira coloca os time em cenário diferente.
O grande trunfo do Caxias para o Ca-Ju 285 está na manutenção da base do grupo de jogadores do ano passado. O rival grená, por outro lado, vem em reformulação após o acesso à elite do futebol nacional. Ainda assim, Lacerda não crê que possa considerar seu time mais pronto que a de Marquinhos Santos nesse momento:
— Se nivela. Não posso dizer que o Caxias ou o Juventude está mais pronto. O Juventude está em uma Série A de Brasileiro. Se eu for falar isso, vão dizer que o Lacerda está louco. Fazer comparações de grupo, até porque tenho que responder mais em relação ao Caxias. O principal reforço do Caxias esse ano foi a manutenção de uma base. Isso qualquer treinador quer.
O confronto desta segunda-feira terá transmissão do Futebol da Gaúcha, pelos 102,7 FM da Gaúcha Serra e no site do Pioneiro em GZH.
