O novo camisa 10 do Juventude foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira (25). Renan Bressan, de 32 anos, vem para a vaga deixada em aberto por Renato Cajá, líder técnico do time nas campanhas dos dois recentes acessos. Porém, o jogador, que disputou a Olimpíada de Londres, em 2012, pela Bielorrússia, disse que não chegou ao Estádio Alfredo Jaconi para substituir ninguém.
— Acho que o Cajá foi um grande nome da Série B e é um grande nome do clube. Mas claro que quando chega para essa posição sempre vai ter esse tipo de comparação — afirmou Bressan, que pontuou o que há de igual e de diferente em seu estilo com o antigo meia alviverde:
— Semelhanças, como o chute de média e longa distância, na bola parada também somos bastante parecidos daquilo que conheço dele. Diferenças, acho que ele é mais um camisa 10 nato da posição e talvez eu possa fazer mais de uma função no campo.
Na Série B, pelo Paraná, Bressan foi dos poucos que se salvou da fraca campanha que culminou com o rebaixamento da equipe curitibana. No Juventude, e na elite, as pretensões são bem diferentes. A escolha por aceitar a proposta alviverde, mesmo com outras possibilidades financeiramente mais rentáveis para ele, mostram essa decisão.
— Realmente, tive a parte financeira maior, não tenho porque esconder. Mas não é isso que penso do futebol e da minha vida. Têm outras coisas que penso na frente do dinheiro. A oportunidade de jogar uma Série A me seduziu muito. O perfil do clube, da cidade, tem muito a ver comigo. Também não estou longe da minha cidade, sou catarinense (de Tubarão), outro fator positivo. Juntou o útil ao agradável, por isso minha decisão de vir para o Juventude — explicou o meia.
Renan Bressan escolheu o Juventude para tentar seu espaço. Agora, a Papada espera a resposta da nova esperança da camisa 10 alviverde.
.