Caxias do Sul e os demais municípios da Serra revelam muitos jogadores de futebol e atletas de outras modalidades. Inúmeros começam aqui e depois desbravam o mundo em busca do sonho. É o caso do meia-atacante Lukas Brambilla, caxiense de 25 anos, atualmente atuando no DOXA Katokopia FC, do Chipre.
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O jogador começou na base do Juventude, defendeu o Náutico e já teve experiências em clubes da Rússia, Finlândia e Grécia. Agora, no Chipre, desde julho do ano passado, enfrenta o isolamento da quarentena devido à pandemia de coronavírus.
— Eu sinto que as pessoas estão muito assustadas. Está todo mundo em casa. Os bares, restaurantes, cafeterias, tudo fechado. Agora, só mercado, farmácia e hospitais funcionam. No mercado, muitas coisas estão faltando — disse o jogador, que mora na capital Nicósia.
O Chipre é um país europeu com pouco mais de 1 milhão de habitantes e fica entre a Grécia e Turquia. O campeonato nacional está paralisado desde o dia 13. Os treinos também foram suspensos pelo clube. Ainda não há previsão de retorno de ambos.
— O clube nos passou todos os cuidados. Ficar em casa o máximo possível. Além disso, nos passaram um programa de treinos para realizar em casa. Cada dia tem uma planilha. São mais exercícios funcionais e corridas na rua — revelou o caxiense.
O calendário de futebol do Chipre segue as grandes ligas do futebol europeu. Inicialmente, a competição teria seu encerramento em maio, porém com a pandemia isso será modificado. Em meio às indefinições quanto ao retorno das atividades, Brambilla segue em quarentena bem longe do seu país e da sua família.
— É sempre mais complicado não estar no nosso país e longe da família. É difícil. Minha namorada chegou no mês passado e tem ficado comigo. Tem me ajudado muito. Nesse momento delicado, peço que as pessoas tomem as precauções e tenham empatia com o próximo — finalizou Lukas Brambilla.