O meia Renato Cajá falou pela primeira vez após seu retorno ao Estádio Alfredo Jaconi. O jogador do Juventude esteve emprestado para a Ponte Preta na reta final de 2019 e teve uma proposta da equipe de Campinas para permanecer lá. A condição agradou o atleta, mas a equipe alviverde não abriu mão de contar com o autor de três gols na partida do acesso na temporada passada.
— O processo foi rápido, não teve nada de complicado. Expus um desejo meu,por vários e vários fatores. Coloquei ao clube (Juventude) a situação e o clube expôs a dele. Conversamos e estou de volta para trabalhar no Juventude. É um clube que sempre falei que sou grato demais. É seguir firme agora, esquecer a Ponte, que lá em Campinas vai seguir o trabalho dela, focar no Juventude e em um grande ano. Recebi a proposta da Ponte, não houve a liberação do Juventude, não houve um acordo, tive que voltar e estou aqui para jogar — afirmou Cajá, explicando alguns dos motivos que o tentaram a permanecer na Macaca:
— Meu objetivo sempre foi ficar no Juventude. Mas a gente sabe que o futebol é dinâmico, acontecem situações. Tive um problema na justiça com a Ponte Preta. Eles fizeram uma proposta de depois (que parar de jogar) trabalhar no clube, na comissão. Temos que pesar algumas situações.
Analisando as condições que uma ida para a Ponte Preta nesse momento representaria na sua vida, Cajá não acredita que sofrerá pressão da torcida do Juventude após demonstrar o interesse em trocar o Alfredo Jaconi pelo Moisés Lucarelli:
— Com a idade que eu estou, a vida que tenho em Campinas, quase 12 anos morando lá, você tem que pesar algumas situações. A família, os filhos. Aqui ninguém é criança, tem um profissional. Tenho certeza que a torcida vai entender isso. Vou vestir essa camisa do Juventude com muito amor e com muita força.