A aposta do Caxias em abrir espaço ao time sub-17 na equipe profissional está deixando alguns meninos sonharem. Eles querem brigar por uma chance no time que disputará o Gauchão de 2020 e tudo passa por mostrar um bom serviço na Copa Seu Verardi. Dois deles estão ganhando maior destaque no time do técnico Rafael Lacerda: o volante Marquinhos e o atacante Denílson.
O segundo é quem despontou primeiramente no time titular, sendo o camisa 10 nas duas primeiras partidas da Copinha. Depois voltou à reserva e ganhou mais uma chance entre os 11 iniciais contra o São José-PoA, a última da primeira fase. Em todas as suas apresentações, ganhou destaque pela velocidade e por não ter medo de se apresentar para o jogo.
— Encarar os zagueiros foi difícil na primeira vez, eu estava muito nervoso — conta Denílson.
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A rotina mudou completamente para o jovem atacante, nascido em 31 de janeiro de 2002. A categoria profissional exige mais para atletas que ainda teriam dois degraus de carreira no futebol até chegar numa equipe principal. Velocidade e controle de bola, os jovens têm. Mas a parte física ainda é preciso intensificar, já que os jogos exigem mais nas disputas. Ainda mais para torneios no Rio Grande do Sul.
— É uma diferença enorme na intensidade, pegada e a entrega dentro de campo. No profissional senti mais diferença na força deles comparada com a minha, mas estou trabalhando e acho que já estou alcançando esse nível — opina Denílson.
Entretanto, a principal alteração para vida dos jovens está na convivência dentro do vestiário. A recepção, segundo Denílson, foi ótima e a cada treino em que os meninos vestem o colete de titular, recebem muitas informações sobre o comportamento que precisam para desenvolver dentro das quatro linhas. Talvez aí esteja o segredo para o crescimento e para que o jovem atacante possa sonhar em ir mais longe. O objetivo para Denílson é completar 18 anos com um contrato profissional e ter a chance de disputar um Estadual:
— O meu objetivo é fazer uma boa Copa (Seu Verardi) e poder ficar para o Gauchão. Ter meu trabalho reconhecido pela direção — ressalta o atacante, que complementa:
— (Tenho) uma expectativa enorme. Estou trabalhando firme para isso e me doando cada dia mais nos treinos e nos jogos. Acredito que estou mostrando resultado.