Após três semanas focado na recuperação da sua melhor forma física, o meia Renato Cajá foi apresentado pelo Juventude de forma oficial nesta quarta-feira (03). O atleta de 34 anos tem um contrato por produtividade, ou seja, precisou cumprir metas para assinatura do vínculo e agora tudo depende do seu rendimento dentro de campo.
Segundo o meia, mais 10 dias serão o suficiente para que possa ficar pelo menos no banco de reservas. Portanto, a partida contra o Paysandu, no dia 13 de julho, dentro do Estádio Alfredo Jaconi, poderá marcar o retorno de Cajá ao clube alviverde.
— Agora tem que jogar. Entrar em campo, pegar ritmo e sofrer ali dentro do jogo com a marcação. É mais questão de bola, fiz um treino coletivo ontem (terça-feira,2) e acredito que 45 minutos já tenho condições. Depois é crescer jogo a jogo — avaliou o jogador.
Leia mais
Dois retornos e duas dúvidas no Juventude para encarar o Remo na próxima rodada
Promessa do Juventude, lateral Felippe quer seguir os passos de Alex Telles
Cajá chegou ao clube no início do mês de junho. Sem jogar desde novembro de 2018, quando disputou a última partida pelo Goiás na Série B, o atleta optou por ficar sem clube para se recuperar de uma tendinose no joelho. Dor que acompanhava o meia nas últimas duas temporadas e impedia de ter o seu melhor rendimento.
Neste período, o meia recusou, inclusive, uma proposta do Ju no início da temporada para jogar o Gauchão. Logicamente, isso também dificultou no retorno ao mercado, visto que ele precisou de três meses do ano para estar apto a treinar. Problema encerrado com uma segunda investida da direção alviverde.
— Preferi parar, porque iria entrar em outro clube e ficar da mesma forma, sem render ou jogar bem. O Juventude me deu essa oportunidade de voltar. Sou muito grato. Estou firme agora, 100% e me dedicando ao máximo para poder voltar a campo — contou Cajá.
As últimas três semanas foram de alta intensidade para que o meia recuperasse o tempo afastado dos gramados. Desde que chegou, bem longe da sua forma ideal, Cajá mostra evolução. Mas ainda falta entrar em campo para atingir seu nível físico ideal.
— Para um atleta é bastante. Cheguei com uns quatro quilos (acima do peso), mas pelo tempo que estava parado, seis meses e fazendo academia, estou bem. Preciso perder questão de meio quilo ainda para chegar no nível ideal. Estou crescendo fisicamente, tecnicamente estou bem e entrando dentro de campo as coisas irão evoluir — acredita.
Este será um reforço importante ao clube, que busca o acesso à Série B na próxima temporada. Não falta vontade para Cajá entrar em campo:
— Seis meses em casa, eu ficava quase morrendo assistindo jogos. Agora volta o ânimo, a força de querer buscar, de crescer, fazer gol e comemorar com a torcida. Vai passando na cabeça as imagens do que você deseja fazer em campo e agora é só colocar em prática.
Leia também
Obras de asfaltamento na rua Júlio de Castilhos, em Farroupilha, serão entregues nesta semana
Reunião entre governo do Estado e Ibravin discute como retomar liberação de R$ 12 milhões