As mudanças na formação grená alteram também a característica de atuar do time de Luiz Carlos Winck neste domingo, contra o Nova Iguaçu, no Centenário. Ainda assim, o treinador não crê em grandes dificuldades de adaptação da equipe com a forma de jogo:
— Já jogamos assim. Lembrei para eles que fizemos um amistoso contra o Veranópolis, antes do Gauchão. O Gilson tem a saída de dentro para fora. O Diego Miranda tem liberdade para flutuar e o Gava vai chegar mais perto do gol porque tem o último passe bom, a característica de finalização. Espero que dê certo. E se não der, temos jogadores para mudar novamente — afirma Winck.
Nathan Cachorrão acredita que a mudança possa alterar a forma como ele atua:
— O Diego é um jogador mais técnico que o Eder. Para mim é uma boa, porque ele me acha bem e o Gilson é um cara que tem mais dinâmica de jogo e sai bem pelas laterais.
Depois de repetir a formação nos dois primeiros confrontos, o treinador muda estruturalmente o time com as entradas de Gilson e se houver a confirmação de Geninho na direita. Tudo para conseguir a vitória em casa. Apesar da série de empates, o treinador acredita que o time vá conseguir o resultado positivo no domingo:
— É conscientizar o grupo da importância do jogo. E também lembrar uma coisa: Esse ano, estamos em maio e perdemos apenas um jogo (contra o Avenida, na fase de classificação do Gauchão). Em 16 jogos que disputamos (13 no Gauchão, um na Copa do Brasil e dois na Série D) e tivemos apenas uma derrota. Tem que melhorar o aproveitamento dentro de casa, porque fora de casa está espetacular. Sendo mais decisivo e efetivo.