Ajustes finais
Winck chega para o mata-mata do Gauchão com uma estrutura de equipe bem desenhada, mas algumas dúvidas em relação às peças que pode utilizar. Basta analisar o desempenho de atletas como Jean, Marabá e Nathan na partida que decretou a classificação às quartas de final.
São novas alternativas que podem ser encaixadas no time titular. O zagueiro ganha pontos pela liderança. Já foi capitão da equipe e tem o respeito dos companheiros. O mesmo vale para Marabá. Porém, neste caso, não acredito que Régis deixe a vaga. Os dois juntos? Pouco provável.
Na frente está a situação mais aberta. João Paulo não vive um bom momento. Túlio Renan, Nicolas e Daniel Cruz se revezam pelos lados. Pode ser que Nathan Cachorrão ganhe espaço.
Força da camisa
Se engana quem pensa que o Caxias terá vida fácil contra o Avenida. O time de Fabiano Daitx deve manter o mesmo estilo de jogo com o qual conquistou a classificação inédita: marcando forte e explorando a velocidade nos contra-ataques.
Foi assim que surpreendeu o time grená na primeira fase. Agora, a história é diferente. E a camisa mais pesada deve fazer a diferença. Porém, é preciso mostrar essa superioridade.
Custo-benefício
Na avaliação do grupo para a Série B, com as suas 38 rodadas e grande exigência física, por conta das longas viagens, a direção do Juventude precisará avaliar o custo-benefício de alguns atletas.
Vale a pena apostar em jogadores que ficaram mais tempo no departamento médico do que em campo nos últimos 15 meses?
Vale contratar atletas do Exterior sendo que a maioria deles têm demonstrado muitas dificuldades de adaptação ao trabalho realizado por aqui?
Um grupo para o Brasileiro não se faz apenas com bons jogadores, mas atletas que possam estar à disposição da comissão técnica na maioria dos confrontos.