Foram quase 10 meses de espera. De treinamentos, observações e uma análise particular dos desafios que teria pela frente. O ano virou e a oportunidade veio de forma inesperada. No Tocantins, na véspera da estreia na Copa do Brasil, Douglas ganhou a titularidade com o entorse no tornozelo de Matheus Cavichioli. E fez um grande jogo.
Nesta segunda-feira, às 20h, em Santa Cruz do Sul, o jogador de 23 anos volta a ser o goleiro do Juventude em uma disputa do Gauchão. O confronto diante do Avenida é uma nova chance de mostrar serviço.
– É uma oportunidade que vinha esperando, pelos meus treinamentos. No período que fiquei sem jogar, me dediquei bastante e aguardando a chance, que veio na Copa do Brasil. Me ajudou bastante, me deu muita confiança para chegar no Gauchão e embalar. Quero fazer um bom jogo e manter a regularidade. Vamos atrás dos pontos que a gente almeja e precisa – avalia Douglas.
O goleiro iniciou a temporada passada com a missão de substituir Elias, que se transferiu para a Chapecoense. Ele foi titular durante praticamente todo o Estadual. Perdeu a vaga para Raul ao sofrer um gol do meia-atacante grená Júlio César, da intermediária, no clássico de ida pelas quartas de final, no Alfredo Jaconi. Na Série B, perdeu espaço com as chegadas de Cavichioli e Oliveira, sendo poucas vezes relacionado. Tudo ficou como aprendizado.
– A gente não aprende apenas nos momentos bons. Tiramos muitas lições nas dificuldades, em que não temos o controle das coisas. Serviu muito para o meu amadurecimento. Sou jovem, tenho 23 anos, e sei que não será o meu último momento difícil na carreira. Treinei, me dediquei muito para esperar um momento. Ele chegou até de forma inesperada e estava pronto – relembra o goleiro.
O desafio de Douglas e da equipe alviverde é vencer longe de casa, o que ainda não aconteceu nesta temporada. Com uma sequência complicada por conta da mudança na tabela do Estadual – depois do Ju enfrenta Inter e Caxias, também como visitante –, o goleiro prega concentração total para que o time some os três pontos diante do Avenida:
– O Gauchão é muito competitivo. O primeiro passo é não sofrer gols. Queremos repetir o que foi feito no Tocantins. Jogar fora é sempre mais difícil e temos de entrar ainda mais atentos. O campeonato é curto e precisamos pontuar nessas partidas longe de casa para não ficar numa situação incômoda depois.
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