A derrota no confronto direto pesou. Não só porque o Juventude deixou a chance de momentaneamente entrar na zona de classificação à Série A, mas também pelo fato da oscilação alviverde na Segunda Divisão não parecer ter fim. A derrota por 2 a 0 para o Paraná, no Durival de Brito, deixa o Juventude mais uma rodada fora do G-4.
O goleiro Matheus Cavichioli concordou com uma melhora do time, mas admitiu a vantagem adversária.
– Nós viemos para jogar e jogamos. Tentamos, não fomos efetivos e eles foram melhores – comentou o camisa 1, que disse que era melhor esperar para qualquer tipo de cobrança entre os atletas:
– Não se tem o que falar agora, o silêncio fala por si. Me cobro muito e aos outros também, mas agora tem que dar uma segurada. Tudo que for falado numa situação assim pode mais atrapalhar do que ajudar. Segunda-feira a gente se reencontra com a cabeça fria e conversa.
O técnico Gilmar Dal Pozzo definiu o diferencial entre as duas equipes:
– Bola parada. Jogo igual, parelho, poucas chances dos dois times. Não teria a necessidade de fazer a falta. A nossa linha não estava compactada. Todo detalhe faz a diferença, temos que jogar no limite e fazer jogos perfeitos. Estamos no limite, mas cometendo alguns erros fora de casa, como estamos acertando em casa.
Para o jogo contra o Inter o time não terá Diego Felipe e Bruno Collaço, suspensos. Devem voltar ao time Fahel e Lucas, que cumpriram suspensão, além de Pará, que não atua desde a terceira rodada.
– Nós temos duas semanas para treinar bem e com qualidade – concluiu o treinador.