Como é bom ver que, aos poucos, o time do Internacional vai mudando a sua fotografia.
Não que a equipe de 2016 fosse ruim, eu não achava, aliás. Inclusive me recordo de escalações muito abaixo dos times que atuaram na temporada passada. Porém, o resultado de campo todos nós vimos, foram os piores da nossa história.
William, Anderson e Alex já saíram. Outros ainda seguirão esse caminho (alguns que eu gostaria muito, mas não é preciso citar). Roberson foi a primeira cara nova. D'Alessandro, um velho conhecido, também ganhou aspecto de novidade. Ontem foi a vez de sermos apresentados ao zagueiro Neris. Uendel e Klaus também podem vestir vermelho muito em breve.
Não que os que chegaram sejam infinitamente melhores que os que saíram, ou vice-versa. O ambiente precisava mudar. O vestiário necessitava de novas pessoas, ares diferentes, conversas que nem de perto relembrem aquelas que passaram por aqueles corredores no ano passado.
Fora de campo
Além dos atletas, o presidente é novo, a direção de futebol é diferente e o treinador e sua comissão técnica também são novidades.
É disso que precisamos, tudo novo! Começar do zero. Iniciar a escrever uma história em uma folha limpa de papel, em branco. Partir de um princípio do qual nunca estivemos ou fizemos parte (a Segunda Divisão) para retornar ao topo – local que nós conhecemos muito bem.
*Diário Gaúcho