A prefeitura de Flores da Cunha estima um prejuízo de R$ 30 milhões em perdas na cidade em função da chuva. O valor engloba, principalmente, danos nas estradas e rodovias, e na agricultura. Atualmente, 12 moradores de Flores da Cunha estão desabrigados e 80 desalojados, alocados em residências de familiares e vizinhos. Eles moravam nos bairros União, São Cristóvão, Linha 80, São José e Mato Perso.
Os danos na agricultura da cidade ultrapassam os R$ 17,5 milhões, de acordo com o levantamento feito pela secretaria municipal de Agricultura em parceria com a Emater.
As maiores perdas foram identificadas na fruticultura e no cultivo de hortaliças. Devido ao excesso de chuva, produções como os morangos, cebola e o cultivo de milho também foram afetadas. O levantamento indicou problemas como quedas de parreirais, deslizamento de encostas, além de erosão em pomares e vinhedos. Danos também foram registrados em estufas, galpões e em equipamentos e maquinários.
— Estamos trabalhando incansavelmente para recuperar os estragos e, aos poucos, atenderemos a todos os afetados. Mesmo estando na entressafra, contabilizamos perdas significativas na agricultura — diz Deise Giotto, secretária de Agricultura.
Nesta quinta-feira (23), a prefeitura ainda contabilizou 24 pontos de intervenção em aproximadamente 300 km de estradas e acessos internos de Flores. As localidades mais afetadas são Otávio Rocha, Mato Perso, Linha 80, São Vitor, Santa Bárbara, Nossa Senhora Medianeira e São Cristóvão. Com esses estragos, que envolvem alagamentos, deslizamentos de terra e quedas de árvores, a secretaria de Obras e Serviços Públicos avalia um prejuízo de aproximado de R$ 15 milhões.
— Temos equipes intensificando os trabalhos de reestabelecimento de acessos, de reestruturação de pontes e pontilhões e de reparos nas tubulações de drenagens — afirma Lucas Carenhato, titular da Secretaria de Obras.