O mês de novembro termina com uma alta de R$ 0,32 no preço médio da gasolina em Caxias do Sul. Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) realizada entre segunda-feira (25) e quinta-feira (28) e divulgada neste sábado (30) aponta o custo do litro em R$ 4,66 nas bombas da cidade, o mais alto desde o início de agosto. O valor não variou em relação à semana anterior, mas representa um aumento de 7,37% em relação à pesquisa divulgada no dia 2 de novembro, quando o litro saía por R$ 4,34, em média.
O levantamento também apontou que os preços estão mais equilibrados em relação a outros períodos, com litro mais barato custando R$ 4,64 e o mais caro, R$ 4,69. Para os postos de combustível, o custo do combustível subiu 2,83% no mês, passando de R$ 3,88 para R$ 3,99, em média. Na última semana, a variação foi de R$ 0,03 para mais.
Na última quarta-feira (27), a Petrobras anunciou um aumento de 4% no preço da gasolina nas refinarias. O reajuste se deve à forte alta do dólar nas últimas semanas, que impacta na cadeia de produção e distribuição de combustíveis, já que o petróleo é negociado na moeda americana. O custo já começou a ser repassado para o consumidor.
O diesel teve pouca variação ao longo do mês, mas registrou redução, passando de R$ 3,67 para R$ 3,63. Na última semana, a queda nas bombas foi de R$ 0,01. A ANP não levantou os preços pagos pelos postos. Já o etanol está R$ 0,08 mais barato em relação ao início do mês, embora tenha aumentado R$ 0,01 na última semana em relação à semana anterior. O preço médio apontado pela pesquisa mais recente é de R$ 4,06. As revendas, porém, passaram a pagar R$ 0,02 a mais pelo litro ao longo do mês.
O preço da gasolina e do diesel nas refinarias são definidos pela Petrobras com base, principalmente, no valor do barril de petróleo no mercado internacional e no valor do dólar. Ao longo da cadeia de distribuição, no entanto, são acrescidos impostos e margens de lucro, entre outros custos, que determinam o preço a ser pago pelo consumidor. No caso do etanol, derivado da cana de açúcar, o preço é ajustado pela sazonalidade do mercado.