Que eu saiba, Patópolis nunca teve uma via chamada Rua dos Viajantes, como aquela que sediava meus sonhos de infância na altura do número 119, em Ijuí. Pavimentada com paralelepípedos irregulares, a curta rua abrigava o processo de modelagem desse ser apaixonado pelo universo dos livros e das leituras em que muito cedo me transformei. Patópolis, a cidade imaginária onde vive boa parte dos personagens das histórias em quadrinhos de Walt Disney, fazia parte desse processo, e minha rua inteira parecia ser absorvida por aquele ambiente mágico de patos e ratos falantes sempre que as páginas dos gibis eram abertas, convidando-me ao mergulho na leitura.
Opinião
Marcos Kirst: patos e ratos pela Dante
Mas as fronteiras da imaginação não se vergam a limites de nenhuma natureza
Marcos Kirst
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