Uma comunidade que não valoriza e despreza a cultura, as manifestações e os processos culturais, engata uma marcha acelerada rumo à barbárie e ao retrocesso em todos os campos da existência e da civilização, inclusive nas áreas da economia, do desenvolvimento, da educação, da saúde, da segurança, do bem estar em geral. Por quê? Ora, simples: porque a cultura é a base primordial e sólida sobre a qual se edifica a vida em sociedade, estabelecendo e regendo os valores fundamentais das comunidades. Sem cultura, não há desenvolvimento; o processo civilizatório estagna e passa a retroceder em marcha-à-ré rumo ao fundo do poço. Comunidade (país, nação, município, bairro, grupo, empresa, entidade...) que opta por negligenciar a cultura, estando já a se equilibrar perigosamente sobre as beiradas do poço da barbárie, comete autofagia, adota postura autodestrutiva. É aconselhável ter cuidado.
Opinião
Marcos Kirst: alimento para a imaginação
Comunidade que opta por negligenciar a cultura, estando à beira do caos, é autofágica
Marcos Kirst
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