Nos primórdios do século 20, eles já estavam consolidados nos quatro quantos da Praça Dante Alighieri, bem antes de ela possuir o desenho que conhecemos hoje. Falamos dos antigos quiosques que abasteciam a cidade e também ofereciam algum tipo de entretenimento.
Segundo as memórias de João Laner Spinato, reunidas no livro E Assim Eles Contavam..., eram construções hexagonais, em madeira, que abrigavam os negócios das famílias Benetti, Sassi, Ungaretti e Dal Prá.
"Quem olhasse da Rua Grande (Av. Júlio) para a Praça, localizaria na Rua Sinimbu, à esquerda, o quiosque de André Benetti, que nele mantinha uma oficina de ferreiro e punha ferraduras nos cavalos. À direita, o quiosque de Adelino Sassi, com negócio de secos & molhados, cujo auxiliar era Cecílio de Pauli. Na Rua Grande, à esquerda, o quiosque de Anúncio Ungaretti, com loja de fazendas e perfumaria, sendo seu funcionário Augusto Gavioli. E, à direita, o quiosque de Francisco Dal Prá, com café, bebidas e jogo de bochas ao ar livre".
Na imagem acima, o quiosque de Francisco Dal Prá por volta de 1912, tendo ao fundo a sede da antiga Intendência de Caxias do Sul, na Rua Dr. Montaury, onde hoje funciona a Casa da Cultura.
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Memória
Os antigos quiosques da Praça Dante Alighieri
Nos primórdios do século 20, estruturas hexagonais em madeira dominavam os quatro cantos da praça, oferecendo comércio, serviços e diversão
Rodrigo Lopes
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