Nivaldo Pereira
Quisera o velho deus romano Janus pudesse nos contar agora o que virá neste novo ano. Janus presidia os limiares, como portas e janelas, e, por isso, era retratado com duas faces: uma voltada para o futuro, e outra, oposta, voltada para o passado. De seu nome derivou-se janeiro, o mês de abertura do calendário que os romanos passaram a adotar a partir de 49 a.C. e que, corrigido séculos depois, embasa nossa marcação do tempo. Hoje, no portal de um novo ciclo, esse deus duplo associado ao que se abre ou se fecha nos convida a pensar no quanto do passado estará no porvir.
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